Aquecendo seu Inverno
III edição
Vinho “saiba degustar
e entender”
Bem vindo ao mundo encantado do vinho! Nossa intenção é proporcionar a você
informações importantes para que você possa entender melhor e apreciar essa
delícia.
Os vinhos de fato são Brancos, tintos e rosados. O líquido do vinho se
origina da polpa da uva. A cor, assim como outros inúmeros aromas e sabores,
vem da casca. Ou seja, em geral, uva branca faz vinho branco e uva tinta faz
vinho tinto.
Não dá pra produzir um vinho tinto somente com uva branca.
Parece
óbvio, mas, tradicionalmente, em algumas regiões da França e da Itália, usa-se
uma pequena quantidade de uva branca na produção de vinho tinto. Ironicamente,
alguns enólogos afirmam que a uva branca ajuda a fixar a cor da tinta!
Acompanhe a partir de agora os processos que o vinho passa para virar um
autentico vinho de mesa.
Fermentação do Vinho
No processo de fermentação do vinho, formam-se várias substâncias
naturais que diferenciam um vinho do outro. O gosto do vinho é determinado por
uma série de fatores como o estado de maturação da uva, tipo de uva utilizada e
o grau de amadurecimento e envelhecimento do vinho.
Degustação
Após o processo de fermentação do vinho vem à degustação, que inicialmente
é feita a análise visual do vinho. Esta análise é realizada colocando a taça
contra uma fonte de luz ou uma superfície branca. É importante lembrar que o
vinho deve ser decantado, ou seja, passado da garrafa para um recipiente de
vidro ou cristal para se efetuar esta análise. Se após o processo de decantação
o vinho ainda ficar turvo, isso mostra que o vinho não está bom.
Após esta análise, começa o processo da intensidade. É analisada a cor
do vinho proveniente da casca da uva e da polpa. Vinhos intensos são
considerados de alta qualidade. Quando aparece uma coloração dourada clara em vinhos
brancos ou dourada escura, em vinhos escuros, isso mostra que está havendo
oxidação e isso não é bom.
Na fase da nuance, é analisado o envelhecimento do vinho. Os vinhos
tintos mais jovens apresentam coloração púrpura, já os mais velhos, cor alaranjada
ou castanha. Por fim, chega a hora de ver as lágrimas do vinho. Sim! Vinhos têm
lágrimas. As lágrimas nada mais são do que as gotas que escorrem no copo. Veja
só: quanto mais lentas as lágrimas forem, maior o teor alcoólico do vinho. Se
as lágrimas forem rápidas, significa que o teor é baixo.
Decantação do vinho
Decantação é, simplesmente, a passagem do vinho da sua garrafa original
para um recipiente, de cristal ou vidro. A decantação é feita exclusivamente
com os vinhos tintos e elimina as borras acumuladas, principalmente em vinhos velhos
que estão engarrafados há anos. A decantação ainda permite que o vinho respire,
ou seja, a oxigenação permite a total libertação dos aromas contidos numa
garrafa, melhorando assim o paladar ao degustar o vinho.
Uvas mais conhecidas
Cabernet Sauvignon
Com esta uva, são produzidos os vinhos de Bourdeaux (sudoeste da
França). Geralmente misturam-se também as uvas Cabernet Franc, Merlot e Malbec,
entre outras, para equilibrar o sabor e deixá-lo mais refinado.
Merlot
Também é cultivada em Bordeaux e são utilizadas em vinhos Saint-Émilion
e Pomerol. Em 1900 veio para o Rio Grande do Sul, que produz mais de 5 mil
toneladas anuais destas uvas.
Malbec
Também produzida na França, produz vinhos frutados, macios, encorpados e
de cor escura. A Argentina usa muito esta uva e detém a marca de produzir 59%
do plantio mundial.
Chardonnay
Possui cachos pequenos e é uma das uvas mais tradicionais na produção de
vinhos brancos. Foi plantada no Brasil por volta de 1980, mas ainda representa
apenas 0,1% dos vinhedos.
Moscatel
Vem da Grécia e possui uma uva bastante adocicada.
Syrah
Tem coloração roxa intensa e aroma bem complexo, sendo capaz de produzir
ótimos vinhos.
Sauvignon Blanc
Provavelmente provenha das regiões centrais ou do sudeste da França. Tem
cachos e bagas pequenos. Os vinhos são secos, elegantes, finos e típicos. Pode
ser utilizada para a elaboração de vinho licoroso de grande qualidade, como os
botritizados.
O que comer com cada vinho
Peixes e frutos do mar
Como é um prato ácido, o ideal é que o vinho seja mais ácido que o prato.
O vinho Sauvignon Blanc é uma boa pedida para acompanhar estas refeições. Se
você for comer bacalhau, é melhor tomar com um Chardonnay ou um Pinot Noir. Um
peixe preparado com ovos e condimentos fortes pede um vinho tinto, já se o
tempero for à base de azeite de oliva, o melhor é um Chardonnay que passou em
madeira.
Carne vermelha
Carnes bem passadas harmonizam melhor com vinhos como Merlot. Se for um
churrasco gaúcho, Cabernet Sauvignon.
Carne de frango
Se for acompanhada de um molho mostarda, por exemplo, dá para beber um
Sauvignon Blanc, que é bem refrescante.
Chocolates
Para acompanhar um chocolate bem gostoso é bom harmonizar com um vinho
Cabernet encorpado, com um Syrah ou até mesmo com o famoso vinho do Porto.
Saladas
Vinhos como Chardonnay, Sauvigon Blanc e espumantes combinam bem com
saladas.
Massas
Também depende do molho. Uma massa com molho pesto pede vinhos brancos
intensos como Chardonnay, já o molho bolonhesa, um Merlot ou Cabernet.
Não confunda mais! Enólogo, Enófilo, Sommelier
e Viticultor
Viticultor
É quem planta e cuida do vinhedo. Muitas vezes o viticultor é o
proprietário da vinícola e também enólogo. Este ser duplo seria o
vitivinicultor.
Enólogo
É o profissional responsável por produzir o vinho na bodega. Recebe as
uvas e toma as decisões técnicas cabíveis, tempos de fermentação, armazenamento
ou não em barricas, etc. Este cargo exige formação complexa, que inclui estudo
de agronomia e química. Existem cursos especializados (técnico e superior), mas
nem todo enólogo é formado na escola.
Sommelier
É o termo francês para denominar o responsável pelo serviço do vinho.
Esse profissional cuida da seleção à compra dos vinhos de uma adega, seja de
restaurante, hotel ou de um particular, e faz o serviço à mesa, por meio do
qual ajuda o cliente a escolher o vinho apropriado ao paladar e ao bolso. Tudo
pode ser feito com salamaleque ou não, a depender da ocasião.
Enófilo
É o apreciador do vinho. Um amador que muitas vezes se interessa pelo
assunto a ponto de tornar-se um especialista nele. Escreve livros, dá
palestras, frequenta confrarias, degustações e feiras. Ele cumpre a função mais
divertida da cadeia: ele bebe. Em geral, de maneira moderada e com um grau de
apreciação mais elevado do que a média, graças a seus conhecimentos adquiridos
e à prática. O único problema do enófilo é que ele corre o risco de se
transformar no enochato, cuidado hein.
Uma boa semana a todos, um grande abraço, até a próxima edição, mas
antes conheça um dos destinos mais visitados do Brasil “Casa Valduga”
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